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Sem sombra de dúvidas, o motor 2.0 turbo da Stellantis era muito aguardado no mercado brasileiro para equipar os modelos da RAM e da Jeep. Finalmente, esse motor chegou com a Rampage e agora também equipa o Jeep Commander. Para conhecer melhor essa novidade, passamos uma semana com o Jeep Commander Blackhawk, a versão mais apimentada do SUV familiar.
O Jeep Commander Blackhawk chama atenção pela proposta mais esportiva, com visual agressivo: elementos escurecidos, ausência de cromados, grade redesenhada, rodas pretas e duas saídas de escape na traseira.
Por dentro, o modelo traz banco do motorista com ajustes elétricos e memória de posição — item de série a partir da versão Overland TD380. O sistema de direção semiautônomo foi aprimorado e, além dos recursos já conhecidos como aviso de mudança de faixa, frenagem autônoma e piloto automático adaptativo, agora inclui centralizador de faixa e assistente ativo de direção, que permite ao Commander fazer curvas de forma autônoma. O sistema de som premium Harman Kardon, com nove alto-falantes e 450 watts, também está disponível como item especial de lançamento nas versões Longitude e Limited.
O painel tem acabamento em suede, assim como os bancos. A central multimídia é de 10,1 polegadas, enquanto o quadro de instrumentos digital tem 10,25 polegadas e inclui os mostradores Performance Pages, que exibem informações como uso de torque e potência, pressão do turbo e força G.
Performance
O Commander Blackhawk é equipado com o motor Hurricane 2.0 turbo a gasolina, com injeção direta de combustível. Ele entrega 272 cv de potência e 40,8 kgfm de torque. Com câmbio automático de nove marchas e tração integral, o SUV acelera de 0 a 100 km/h em apenas 7 segundos, atingindo a velocidade máxima de 220 km/h.
Equipamentos do Commander Blackhawk
O Commander Blackhawk 2025 vem equipado com ar-condicionado automático de duas zonas, bancos com acabamento parcial em couro, ajustes elétricos nos assentos dianteiros (com memória para o motorista), teto solar panorâmico, retrovisores com rebatimento automático, carregador de celular por indução, chave presencial e porta-malas com abertura por sensor.
O pacote tecnológico e de segurança inclui sete airbags (frontais, laterais, de cortina e para os joelhos do motorista), monitoramento de ponto cego e tráfego cruzado traseiro, sistema de estacionamento semiautônomo, faróis full LED com facho alto automático e direção semiautônoma.
Ao volante
O Commander sempre foi um carro gostoso de dirigir, mesmo com o motor 1.3 turbo — apesar do peso elevado. Agora, com o novo motor 2.0, o SUV surpreende ainda mais. Os 272 cv de potência, aliados a um ronco instigante, oferecem respostas rápidas ao acelerador e câmbio, tornando a condução mais divertida e segura.
A Jeep também promoveu melhorias mecânicas importantes: os freios agora contam com discos maiores (até 330 mm na dianteira), novas pinças e bomba de vácuo. A suspensão recebeu molas e amortecedores recalibrados para proporcionar mais firmeza em trechos sinuosos. Seria interessante se a marca também ajustasse o escapamento, para valorizar ainda mais o ronco do motor.
Conclusão
A Jeep acertou em cheio com o Commander Blackhawk. O modelo é prazeroso de dirigir e tem um visual imponente. A unidade testada era preta, o que deixou o SUV ainda mais atraente e impactante nas ruas.
10 Anos de Jeep no Brasil
A marca completou 10 anos no mercado brasileiro. São várias histórias em uma década — muitas aventuras e conquistas. Em um vídeo institucional, as redes de concessionárias vêm exaltando o espírito aventureiro que só a Jeep tem.
Nossa equipe, inclusive, viveu diversas experiências a bordo de modelos da marca. Foram vários testes com Renegade Moab, Renegade Trailhawk, Compass Limited, Commander Overland e Blackhawk, além da imponente Gladiator.
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A versão Blackhawk parte de R$ 335.990.